“Eu te imagino, eu te conserto, eu faço a cena que eu quiser...”

sexta-feira



Ai! Que saudade forte de toques, beijos, sorriso, boca. Saudade de momentos em que as mãos se entrelaçavam e os dedos eram o toques de seda contra a pele, aquela vontade de ir se aconchegando e ficando só um pouco mais... e um pouco mais. A mão passando pela pele sem ir em frente ou indo em frente. Às vezes, já na chegada um beijo e um suspiro. Tanta coisa, pouco tempo. Um redemoinho se fez na pia como se fosse ela que estivesse rodopiando ralo abaixo. Um suspiro longo. A música ainda tocando. “Eu tiro minha roupa pra você, minha maior ficção de prazer e eu te recriei só pro meu prazer”. Outro longo suspiro de saudade daquelas mãos, daquele jeito de segurar o corpo, de entrelaçar os dedos, do beijo... As imagens rodopiavam, cada coisa que ela imaginou.
No banho, os dedos ensaiavam toques por todo o corpo e o sorriso sacana surgiu. Era para ela apenas que as imagens surgiam, cenas tão perfeitamente deliciosas que preenchiam os espaços do seu corpo. Ora ela estava na cama com ele, pendurada em uma corda, movimentando-se com a delicadeza de uma gota de água, devagar como o sol escaldante, apenas provocando em ondas suaves com seu quadril. Em uma outra cena, o olhar tinha brasa e lambia as pernas dele, a barriga, brincava um pouco mais, apenas para provocar para que ele pudesse chegar até ela. Em um outro momento, ela simplesmente rodopiava seu corpo para ele... a melhor parte era brincar apenas de tocar, de provocar sem deixar tocar, apenas deixar a vontade intensa consumir como criança ávida por um chocolate. Era gostoso ver a faísca do desejo nos olhos dele, sentir as mãos percorrem suas costas como tantas vezes.
Às vezes, era um pequeno toque que levava a uma explosão vulcânica. O corpo dela se mexia redondo, espiralando para o dele. Ora, ele apenas a consumia deixando-a em liberdade e os dedos embalavam o desejo forte por aquela pele, aquele cheiro, aquele corpo. Ah! Se pudesse ser outra pessoa... não importava... os dedos passeavam e as minúcias do toque e do beijo se faziam presente como se ali fosse a hora e o lugar perfeitos. O quadril se movia para ele unicamente, o desejo lascivo era dele e para ele. Então, ela se via dançando para ele em formas redondas, sorrindo, tirando a roupa, brincando de fugir sem fugir, tocando o próprio corpo só para provocar um pouco mais, atiçar maliciosamente sem deixar ele chegar perto até que seus dedos seguissem para o ponto de ebulição e consumisse a si mesma enquanto ele era apenas um observador. O que ele faria? Ele iria até ela, continuaria olhando?
Talvez ele a empurrasse e ela pudesse dobrar o dorso em direção ao chão e enlaçar o corpo dele com uma das pernas... ou talvez, ele apenas a levasse com seus beijos, braços e abraços para o chão... sabe-se lá. Não interessava, ela escolheu tê-lo de frente para ela, sentindo seu coração pulsando, seu corpo navegando no dela enquanto o dela ondulava em ondas contínuas até que seu corpo se contorceu, tremeu e parou. A cena seguinte era o que costumavam fazer, continuar conversando até que ele a tocasse de novo... mas, teria que ficar para outro dia. Em outro momento, ela o tornaria dela, ela imaginaria a cena que quisesse, tiraria a roupa pra ele só para provocar. Outro dia. Outro momento.

1 comentários:

Anônimo disse...

Adorei as fotos, são muito sugestivas e calientes.

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